Um Suspiro

Achas que eu ia por aqui violações?

Eu sei k os capitulos são bue's pequenos mas prefiro assim e ir postando quase todos os dias do que mes a mes xD

Não sei porque não... Se me encontrasse num beco escuro rodeada de sete rapazes seria a coisa que mais me preocuparia. Ainda por cima ela não tinha nada patra roubar.

ya eu também pensei que ela fosse ser violada! mas omg eles cortaram-na!
QUERO MAIS! *.*

Surgiu-me uma ideia para a fic um beka porno ~.~'
(mas naum e' nada de mais...)

Mas naum ponho nada que naum queiram...
Por isso penso que deem a vossa opiniao ^^

(Principalmente a raparigas ^^ Porque os rapazes ja' se sabe)

Gostei deste capítulo (também estava à espera de uma violação, por acaso. xD).

Ideia um pouco porno? xDDD
Por mim... Desde de que não fique muito gráfico, pode ser. xD

Mais! ^^

Eu não me importo. Desde que não seja nada grátis, que faça sentido... Vai em frente, algo inovador!

sim algo inovador, mas vê lá o que metes. ai essa mente xD tou na brinca^^
faz como achares melhor^^

Ainda bem que concordam ^^
Naum vou deixar esta ideia xD

Sim eu naum vou abusar xD Podem confiar em mim xD

Mas esse capitulo e' so' mais pa frente ^^

Ainda hoje vou por o pro'ximo capitulo {em principio}
https://2img.net/r/ihimizer/img528/4551/palhaco31bo0.gif

Capitulo 6 – Um rapaz de olhos azuis



* 2 semanas depois *



A amanha finalmente chegava. Os pássaros voavam felizes, celebrando os raros raios solares naquela época do ano. A geada que abraçou a noite ainda se fazia sentir nas plantas. Pequenas hortas e jardins derretiam pequenos flocos de neve com a ajuda preciosa do sol. O vento tinha acalmado. O frio fora vencido pelo calor. Tava um dia maravilhoso de Primavera. As ruas estavam repletas de pessoas felizes pela mudança do tempo.

No orfanato, tudo estava irrequieto. Os mais novos corriam pelos corredores exibindo sorrisos alegres. Alguns ainda comiam. Outros ainda arrumavam as mochilas ou estavam nos quartos. Hana andava stressada pelos corredores. Hoshi como sempre, tentava olhar por todos. Tsuki, parecia estar aparte daquilo tudo. Estava na porta de entrada, com a sua mochila pendente num só ombro. Olhava o céu com um olhar perdido. A porta estava entreaberta. Hoshi apareceu perto da porta.

- Meninos, despachem-se… - avisou Hoshi, secando as mãos no seu avental – vá meninos – avisou novamente.



Uma fila de rapazes e raparigas foi formada no meio daquela confusão, entre os 8 e 10 anos. Hana encontrava-se na fila, logo em primeiro lugar.



- Bem, portem-se bem… - falou Hoshi enquanto acenava a todos.



Tsuki liderava a fila, com as suas mãos enterradas nos bolsos.



- Estás bem? – perguntou Hana preocupada – Está-te a doer?

- … - Tsuki não respondera, limitou-se a ignorar a irmã preocupada.

- Responde-me!!!



Tsuki parou, suspirando. Virou-se para a irmã, exibindo um sorriso falso.



- Sim, tou bem! – falou imitando a alegria que não sentia.



A sua irmã não respondera, limitou-se a acreditar na falsidade da sua irmã. Na verdade Hana sabia que Tsuki não estava bem, mas preferia preocupar-se em silêncio. Continuaram o caminho. Todos formavam uma grande fila, agarrando-se uns aos outros. As pessoas olhavam e achavam graça, rindo-se da preocupação que Hoshi tinha com aquelas crianças. Tsuki ignorava quais queres reacções do “público”. Pararam perto de um grande portão, do outro lado podia-se ver um grande edifício.



- Tenham cuidado…- avisou Tsuki, vendo as crianças entrarem pelo portão.

- Obrigada Tsuki-Ko… - despediam-se todos enquanto que entravam para a escola.



Hana, continuava perto da irmã, olhava para o chão.



- Onee-chan… - chamou com a sua voz doce, Tsuki olhou para ela - … pode parecer que não… mas eu gosto muito de ti! – disparou, olhou precipitadamente para a sua irmã que ficou surpreendida com a atitude de Hana, nos olhos desta podiam-se ver pequena gotas, os seus olhos tremiam.



Tsuki, surpreendida, abraçou a sua irmã.



- Eu sei que sim Imooto… - separou-se da sua irmã, passou-lhe a mão pela cabeça… - agora vai senão chegas atrasada… - sorriu.



Hana parecia aliviada, aquele contacto fez com que se sentisse junta de novo com a sua irmã. Separou-se de Tsuki, e entrou na escola acenando.

Tsuki retomou o seu caminho mas desta vez sozinha.

Quando chegou á sua escola, já Seiyoo se encontrava encostado a um dos grandes postes da escola. Quando viu Tsuki a chegar correu até ela.



- Tsuki-san… - chamou enquanto que corria - … devias de estar em casa a descansar…

- Sim, e olá para ti também – respondeu ironicamente – estava farta de estar quieta.

- Olá, deixaste-nos muito preocupados contigo!

- Desculpa… Pensas que eu fui ao beco despropósito para levar com uma faca??? – Tsuki estava irritada, todo aquele ambiente a irritava.

- … - Seiyoo não respondera, Tsuki era de se irritar facilmente, e no seu estado era melhor não abusar - … desculpa…

- Não! Desculpa-me eu… - com isto começou a andar, deixando Seiyoo a falar sozinho. Este não a seguiu.



Tsuki avançou até á porta principal, á duas semanas que não calçava os seus sapatos apertados do uniforme escolar. Trocou as suas sapatinhas pelos sapatos. Ninguém estranhou a presença de Tsuki nos corredores, pois todos conheciam o mau temperamento daquela rapariga em certas alturas.

Tsuki fez o caminho que fizera tanta vez. Subiu todas as escadas, até chegar á porta que como sempre era aberta por esta rapariga. O sol meio adormecido bateu na pele pálida, esta sorriu, o quanto desejava de novo aquela sensação. Pousou a sua mochila perto da porta e descalçou-se. Colocou os sapatos perto da mochila. Andou para perto do corrimão, agarrou neste com as suas mãos. Fechou os olhos. Podia sentir o vento a cantar a sua música, baixo. O estremecer das folhas do alto das árvores embalava-se com o vento. Pequenos murmúrios eram ouvidos, da parte de alunos. A cor do vento que sempre tentava descobrir. Borboleta que voa

[b]sem saber onde descansar, procurando a paz. Pássaro que voa livre chilreando pelos céus. Nuvens que voam bailando nos céus. Sol que brilha e aquece o nosso Mundo. Lento e silenciosamente viaja o caracol em busca de algo melhor. Tudo era absorvido pelo vento e transformado na melodia que o vento ecoava.

Todos estes movimentos eram ouvidos por Tsuki, uma rapariga sonhadora.

Abriu levemente os olhos. Longe, podia ver espaço verde. Onde possivelmente seria livre de pessoas, pensamentos, tudo o que haveria de mau naquele espaço desvanecia-se em pureza.

As suas mãos abandonavam o pequeno corrimão. Levou uma das suas mãos á sua ferida, esta estava a cicatrizar bem, porem ainda corria o risco de abrir, e ainda lhe causava dores. Mas o que ela queria com este contacto não era sentir a ferida. Queria sentir novamente aquele calor Humano. Queria ter o prazer de vislumbrar novamente aqueles olhos intensos, que a maravilharam. Queria sentir aquele carinho que aquela personagem lhe transmitiu. Sonhou acordada durante momentos, até que o som surdo da campainha a acordou. Calçou-se apressadamente e pegou na sua pasta. Desceu as escadas até á sala, ocupando o seu

[b]lugar de sempre. Que saudades que ela tinha da sua secretária, onde desenhava pequenos desenhos e escrevia pequenas mensagens para si própria. A professora entrou, e sorriu ao ver Tsuki no seu lugar habitual. Pousou as suas coisas na sua secretária, colocou-se em frente do quadro.



- Bem-vinda de novo, menina Tsuki – sorriu enquanto soudou.



Tsuki fez uma pequena vénia com a cabeça.



- Mas hoje, temos mais uma surpresa – pausou – têm um novo colega de turma – um rapaz entrou na sala, com as mãos nos bolsos, tinha cabelo castanho claro, uns cabelos rebeldes que tantavam escondeu os seus olhos azuis – apresenta-te.

- Yaa minasan, eu sou o Denki, vim da escola de Shomondai – uma escola a leste do pais - …

- Bem-vindo! – felicitaram todos os alunos.

- Vamos arranjar-te um lugar para te sentares – disse a professora, procurando lugares vazios.

Muitas raparigas faziam figas. Todas encantadas pelo novo rapaz.

- Porque… porque não sentes ao lado da menina Tsuki?



Tsuki fora apanhada de surpresa. Levantou a cabeça repentinamente e olhou aquele estranho. Aqueles olhos azuis. O rapaz começou a andar em direcção ao novo lugar. Olhou para Tsuki nos olhos, uma faísca percorreu-lhe o corpo. Sentou-se.



- Olá – disse o rapaz.

- Olá – sorriu Tsuki.

- Eu sou o Denki, e tu?

- Eu chamo-me Tsuki – sorriu novamente docemente, outra faísca percorreu o corpo do rapaz.



Muitos olhares foram lançados sobre Denki e Tsuki, mas estes ignoraram-nos.



- Bem, vamos começar… - afirmou a professora - …





[b]Vocabulário:



› Ko: (sufixo) menina

› Imooto: irmã mais nova

› Yaa: olá

› Minasan: todos



[/b][/b][/b]

ai tan lindo

Impressão minha ou o romance começou agora...

Estou a gostar da fic. Quero saber o que vais fazer a seguir...

Gostei deste sim. *-*

Entre aqueles dois vai haver coisa. *.* ^^

desculpa a demora, so agora é que li ^^

esta lindo, como sempre xD

Continua!

Obrigada a todos ^^

Vou ja' começar a escrever o novo capitulo xD

Hoje tou inspirada . . . ( acho eu . . . )

Aqui vai ^^

* a tentar largar o vicio do negrito *

Sinceramente acho que esta capitulo ficou muito desinteressante ~.~"




Capitulo 7 – “ A dor que nunca passa “



A noite embrulhava-se entre texturas. Um nevoeiro leve e fino encobria a cidade.

A lua cheia fazia sentir a sua presença, o seu brilho intenso transformava a noite em tranquilidade. As estrelas que rodopiavam sozinhas no céu brilhavam intensamente. Estava uma noite de luar fantástico.

Tudo aparentava estar em sossego. Pequenos movimentos eram efectuados nas sombras escondendo passos. As luzes dos grandes candeeiros estavam acessos mostrando o caminho, a carros que ainda percorriam as ruas, querendo chegar aos seus destinos. Um corpo ágil percorria os tectos de casas. Uma capa negra esvoaçava no ar. A lua reflectia os seus raios solares na capa deste ser, fazendo-a brilhar. Um brilhar místico e acelerado. Uma máscara escondia o seu rosto masculino. Os seus olhos azuis-claros eram fascinantes. Aquele azul intenso e ao mesmo tempo capaz de mover corações. O seu cabelo rebelde castanho esvoaçava com cada movimento seu. Saltou a uma distância considerável e aterrou numa varanda. Entrou pela janela que estava aberta. Despiu a sua capa negra, e deixou-a caída no chão. Retirou a sua máscara. O seu

[b]rosto jovem e belo ficou descoberto. Deixou-se cair pesadamente na sua cama. Antes de adormecer. Tentou recapitular algumas noites, até á noite em que salvara uma jovem com uns belos olhos verdes. Deixou-se adormecer lembrando-se daquele rosto.



* De amanha e noutro lado da cidade *



Novamente a habitual fila. O mesmo percurso. A mesma paragem. As mesmas despedidas. Depois de um bocado de caminho sozinha, pensando sobre alguma coisa que esta sonhava. Algo impossível. Quando Tsuki caminhava junto aos altos murros das casas. Estas estavam divididas por ruas iluminadas. Nestas ruas apenas podiam andar piões o que facilitava o percurso. Não havia encontrões nem buzinões. O que agradava claramente a Tsuki.



- Tsuki-chan ! – alguém chamou.



Tsuki revirou-se em direcção a quem tivesse emitido aquele chamamento. Pôde ver Denki a correr em sua direcção.

- Ohayou – disse Tsuki, quando Denki parara a seu lado.

- Ohayou . . . – respondeu inclinando-se recuperando o fôlego - . . . posso te fazer companhia?



Tsuki estranhou tal proposta. Mas seria normal. Afinal Denki era “um rapaz novo na escola” e apenas se queria habituar a tal ambiente, provavelmente quereria a amizade de Tsuki. Afinal esta sabia o quanto custava integrar-se numa nova escola. E tentava ajudar todos os que passavam por semelhante situação.



- Porque não? – respondeu Tsuki num sorriso, afirmando.



Denki, endireitou-se. Havia recuperado o fôlego. Tsuki pegava na pasta com as duas, enquanto caminhava lado a lado com Denki. Este segurava a sua pasta apenas numa mão. Caminharam alguns segundos em silêncio.



- O que achas da escola? – perguntou Tsuki, tentando quebrar o silencio.

- É bastante espaçosa, até agora as pessoas foram muito simpáticas comigo . . .

- Principalmente as meninas, não é? – perguntou brincalhona.

- Como soubeste? – perguntou Denki curioso.

- Ora, elas têm olhos na cara . . . – olhou o céu - . . . de vista diria que és simpático, atencioso e divertido. Qualquer rapariga poderia ver isso. Embora estas raparigas apenas pensem em namoros.

- Arigatou . . . e pelos vistos os rapazes aqui não tem olhos na cara . . .

- Porque dizes isso? – disse Tsuki olhando Denki directamente nos olhos de Denki.

- Ora, és gira, simpática, atenciosa . . .



Tsuki sorriu com tais elogios.



- Arigatou, mas dizes isso porque não me conheces bem . . . – disse olhando para o chão.

- Ora . . . – ia continuar mas viu Tsuki deixando cair a sua pasta no chão.



De vez enquando dava-lhe pontadas no sitio onde estava a ferida. Dores infernais que apenas passavam

[b]com comprimidos. Esta deixou cair a sua pasta. Colocou as suas mãos na ferida. Apertando-a. Caiu de joelhos no chão.

- O que se passa? – perguntou Denki baixando-se preocupadamente.



Tsuki, não respondera. As pontadas eram cada vez mais fortes. Denki não sabia o que fazer.



- O que se passa? O que faço? – perguntou preocupado.

- Na minha pasta . . . – engoliu em seco.



Denki apanhou a pasta de Tsuki. Abriu-a. Remexeu-a. No fundo pode ser uma caixa com pequenos comprimidos. Retirou a caixa e uma garrafa de água que Tsuki havia posto na pasta. Tirou um comprimido da embalagem mas depois pensou – “Ela está mesmo com dores . . . “ – com isto retirou outro comprimido. Abriu a garrafa de água e entregou tudo a Tsuki. Ela engoliu os comprimidos com esforço. Ainda tremeu com dores. Passados 5 minutos de dores angustiantes os comprimidos começaram a fazer efeito. A rapariga

[b]respirou vagarosamente, sentando-se encostada a um dos morros altos.

As pessoas que haviam passado pela rua quando ocorrera tal acontecimento.



¯¯¯¯¯

Vocabulário:

› Ohayou : bom dia

› Arigatou : obrigado





[/b][/b][/b]

^^ Está fixe sim senhor ^^

Curti o pormenor do Vocabulário ^^

Se quiserem o mesmo na minha digam que eu ponho num post à parte (talvez tudo no fim)

Espero que a Tsuki esteja bem xD
Ja estava com saudades miki ^^
Continua!

Com saudades ? o_O

O capitulo esta' horroroso xD

Peço desculpa pela parte final =S Supostamente naum era para ter copiado ate' ai ^^'

Também gostei. ^-^

Mas para a próxima tem de ser mais rápido.

Pois eu sei ~.~"

Mas com os testes e trabalhos naum consegui ^^'

eu cá gostei aninhas-nee~chan! *.* queremos mais! *e começa a bater na mesa fazendo música enquanto dizia isso, como se quissesse acentuar o pedido* passei-me x'D

Tu ja' e's passada nee~chan xD

Acabei agora mesmo de escrever o pro'ximo capitulo mas so' o postarei mais tarde ^^

Assim começo logo a escrever o proximo .. .

Sugoi *.*
Devo dizer que escreves muito bem^^
E agora..*waiting for the next chapter*

Ca' vai 8D


Capitulo 8– “ Como as Folhas “





As pessoas que passaram enquanto ocorreu tal acontecimento, olhavam para aquela cena, mas não faziam nada. Umas pessoas que passaram ainda murmuraram que provavelmente seria uma cena para um filme. E por essa razão nada fizeram. Outros ficaram a olhar, como corujas, pareciam desejar que aquilo acabasse da pior maneira. Outras nem olhavam, mantendo o nariz empinado. Pequenas crianças que passavam ainda olharam.



- Mamã, porquê que a menina está no chão? – perguntou uma menina agarrando-se á respectiva mãe.

- Não olhes! – ralhou a mãe, puxando a sua filha.



O vento passou na sua correria normal, elevando folhas que repousavam no chão a cimentado. Estas folhas secas bailavam no ar. Algumas pousavam no chão novamente, outras começavam a viagem das suas curtas vidas.
Tsuki, respirava ofegantemente, encostada ao murro de uma casa. Denki estava agachado, tentando perceber o que se passava. Pois tudo aquilo era novo, para alem da escola, tentava adaptar-se a novos colegas, uma nova fase da sua vida.
A rapariga tentou levantar-se. Denki acordou dos seus pensamentos, e ajudou-a a levantar-se. Tentou não ser muito brusco.



- Arigatou . . . – agradeceu Tsuki, já sobre o seu próprio pé.


Denki agarrou nas duas mochilas caídas no chão, segurando-as com uma mão. Tsuki tentou andar, ainda lhe dói levemente quando executava alguns movimentos. Com a mão esquerda carregou na ferida. Parecia que ao carregar na ferida, esta diminuía a intensidade da sua dor. Caminhou uns passos mas custava. Denki mantinha-se sempre a seu lado. Ainda passou pela cabeça deste levá-la ao colo, mas esta ideia desapareceu rapidamente visto que a rapariga provavelmente iria protestar.



- Apoia-te em mim – disse Denki.



Tsuki parou, olhando-o nos olhos. Pode-se dizer que ficou surpresa com aquela afirmação, mas acabou por aceitar. O seu braço direito rodou sobre os ombros largos de Denki. A mão deste rodopiou sobre a cintura da rapariga. O rapaz tentou não tocar na ferida, executou todo o movimento com uma grande delicadeza. Andaram assim, quase que abraçados. Não é que se estivessem á aproveitar da situação nem nada. Na mente de Denki, apenas havia um pensamento, levar Tsuki á enfermaria da escola o mais rápido possível. Mas a verdade era que este corava levemente. Já Tsuki, concentrava-se em dar cada passo de cada vez. O que parecia que não, mas era doloroso. Caminharam lentamente, até chegarem á escola.
Não estava ninguém no pátio central. Pois o toque já tinha dado provavelmente a algum tempo. A enfermaria era de um lado da escola. Encaminharam-se para lá.



- Meninos . . . – disse, a enfermeira reparando na entrada de Tsuki e Denki.



Denki, entrou com Tsuki. Deitou-a levemente numa maca que estava ali perto. A enfermeira aproximou-se.



- O que se passou? – perguntou um pouco preocupada – Não me digas que a ferida …?


Tsuki não respondera nada verbalmente, apenas abanou o rosto de forma a afirmar tal interrogação. A enfermeira retirou a mão da rapariga de cima da ferida, por baixo da sua mão havia uma mancha de sangue. Denki ficou pasmado. A senhora empurrou lentamente a blusa da rapariga. A compressa que esta usava estava embebida em sangue. Retirou-lhe a compressa, alguns pontos tinham saído. Mas de resto estava a cicatrizar bem, não se percebeu donde veio tanto sangue. Aquela ferida, Denki mostrou a sua cara de assustado e ao mesmo tempo aliviado.



- Tu podes ir para as aulas – referia-se a Denki.

- Mas … eu … - na verdade não queria deixar Tsuki sozinha.

- Podes ir, eu fico bem … - disse Tsuki sorrindo com custo.

- Mas… - disse Denki, antes de ser empurrado porta fora pela enfermeira.



Saiu indignado empurrado pela enfermeira. Quando saiu, a enfermeira fez questão de fechar a porta. Este ainda resmungou alguma coisa, mas encaminhou-se para a porta principal da escola. Todos os corredores estavam desertos. Abriu o seu cacifo, calçou e descalçou-se. Encaminhou-se para a sala. Bateu á porta. Abriu-a ligeiramente.


- Gomen kudasai – disse fazendo uma pequena vénia.

- Denki-san … entre. – disse a professora.



Denki entrou relutante, pois preferia estar a apoiar Tsuki e não enfiado em quatro paredes. Sentou-se na sua cadeira. Ao lado estava uma cadeira vazia, a janela estava sozinha. Faltava ali uma presença.



- Denki… - chamou Yuki quase sussurrando - … sabes da Tsuki? – perguntou preocupada.

- Hai, ela agora está na enfermaria…

- Na enfermaria? – disse levantando a voz sem querer.



Denki, fez final com a mão, que Yuki deveria falar mais baixo. Yuki acenou com a cabeça.



- Sim, uns pontos saltaram… - disse Denki com um olhar completamente aparte.

- E ela estava sozinha quando isso aconteceu?

- Não, eu estava com ela. – disse Denki, e Yuki suspirou de alivio.

- Ainda bem.

- Meninos, eu sei que a conversa pode estar interessante, mas ainda estão em aula! – chamou a atenção a professora, que reparara na conversa de Denki e Yuki.

- Shitsurei shimasu – disseram em uníssono.



Ficaram em silêncio. Não disseram mais nada durante a aula. Embora que Denki não tenha ouvido nada do que a professora tinha estado a dizer durante o tempo em que esteve na sala. O toque fez-se ouvir, finalmente para Denki. Já não conseguia estar naquela sala. Correu até á porta da sala, mas Yuki chamou-o.



- Espera! Eu vou contigo. – disse colocando-se ao lado de Denki.


Correram até á porta. Onde a troca de sapatos os atrasou. Chegaram finalmente á porta da enfermaria. Yuki bateu á porta. A enfermeira abriu-a, apenas numa pequena ranhura.



- Enfermeira Daiyamondo, como está a Tsuki? – perguntou Yuki com a preocupação vista nos seus olhos.



A enfermeira abriu a porta, Tsuki estava deitada na maca, com uma expressão serena e angelical. Como se a sua vida fosse um mar de rosas.



- Ela está bem? – perguntou Denki.

- Está fora de perigo … - disse a enfermeira - … mas preciso de falar com vocês.



Aquela ultima frase, não agradou a Denki nem a Yuki. A enfermeira fechou a porta atrás de si. Parecia que queria que Tsuki não ouvisse, mesmo esta estando a dormir.





¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶

Vocabulário:

› Gomen kudasai – com licença

› Hai - sim

› Shitsurei shimasu – desculpe

› Daiyamondo - Diamante



Sim é verdade que ás vezes a nossa vida pode parecer a pior de todas, a mais escura em todos os sentidos. A vida é como um tonel. Moldamos a nossa vida tal como moldamos o tonel, as paredes por vezes podem ser viscosas, são problemas a superar. Mas lá no fundo encontra-se a ultima esperança. A esperança que pode iluminar qualquer decisão, como um sorriso de uma criança que ilumina uma sala escura. Sim tu, tens vida! Por isso aproveita-a.



Dedicado a todas as pessoas que se sentem sozinhas neste Mundo.

Vocês não estão sozinhas(os)! Porque uma das melhores coisas são os amigos, e nós estaremos sempre aqui.

Gostei do capitulo^^
Tens imaginação, e gostei da parte do fim, o pensamento.
Fico á espera do proximo, nee-chan 8D