Escolha - Misa_L, One Shot

Eu ia chamar-lhe "O Padrinho", mas como acabava por não ter muito a ver com o resto resolvi fazer um título mais simples

Só para anunciar que estou a acabar de escrever a minha One Shot de Death Note, com verdadeiros personagens do anime! (Mello e Near fans, por favor perdoem-me. Eu já me perdoei a mim própria)

No final da semana, o mais tardar, já a devo postar. Espero que a leiam

Outra coisa: se houver mesmo um concurso de fics, não, esta não é a fic que eu quero inscrever. Já estou a programar outra bastante maior do que esta (e melhor, espero, esta está tão fraquinha...)

Grande ideia, estou anciosso por ler essas duas fics ^^ xDDD
Força!

Mais duas fics para o fórum? Óptimo! ^^

Fico à espera.

Estava com pressa de acabar a fic portanto não ficou grande coisa. Nem me alarguei muito sobre as relações entre as personagens e assim, apenas usei as minhas primeiras impressões sobre as personagens. Peço desculpa por isso.
Ah, e afinal ficou demasiado grande para ser one shot! Então, aqui vai o 1º dos dois capítulos da minha fic "A Escolha", aka o Padrinho! Espero que gostem e comentem!

- Watari.
- Sim?
- Começo a achar que não foi boa ideia termos vindo cá…
- A escolha tem de ser feita, mais cedo ou mais tarde. Não adianta adiar.
- Eu sei, mas logo agora que começou o caso Kira…
- Não se preocupe com isso. E eu trouxe a sua reserva de doces – continuou Watari, apontando para uma bolsa que ocupava metade do tamanho da limusina.
- Aah. Então está certo. Mas não nos vamos demorar – replicou L, com ar guloso. – Estou com fome.
L e Watari prosseguiram a sua viagem até um enorme edifício de pedra bege. Chovia e trovejava abundantemente, como no primeiro dia. Saíram da limusina e entraram nos enormes portões de ferro, abrigados por um guarda-chuva segurado por Watari.
- Primeiro, encontrar-nos-emos com Near. Dez minutos serão suficientes, penso eu. Depois falaremos com Mello, mais um quarto de hora – ele é um jovem problemático, portanto demorará mais tempo a analisar. Portanto, não perderemos mais de meia hora. Por aqui.
Percorreram os longos corredores do orfanato, passando por inúmeras portas, até chegarem à pretendida. Entraram sem bater, deparando-se com uma enorme sala escura, mobilada com o melhor da tecnologia moderna: televisões, todas ligadas m canais diferentes, computadores e muitos outros equipamentos. No meio da sala, um pequeno rapaz de cabelos brancos (“Sempre me perguntei porque teria ele cabelos brancos.Será de pensar muito?” pensou L) estava sentado de costas voltadas, mexendo em qualquer coisa.
L aproximou-se um pouco e murmurou:
- Ne…
- *BUM*!
- ?
- Haha, descobri-te, Kira! Sei quem tu és… O teu nome é Yagami Raito! E como, perguntas tu… Porque eu fui abençoado com o poderoso dom da CLARIVIDÊNCIA! Isso mesmo, eu sou um vidente, sei tudo… Não tens segredos para mim… E, agora, vais MORRER!!! *POUM*
O avião a jacto atinge o boneco playmobil, que cai do colo de Near para o chão e é atropelado por um Ferrari em miniatura.
Olhando incrédulo, L murmura para Watari:
- Vamos embora daqui antes que ele nos veja. Ele não é muito bom da cabeça…
- Mas não pode negar que é um jovem inteligente.
- Sim, claro… Deu-me uma dica preciosa para o caso Kira. Acho que vou basear toda a minha investigação no que ele disse. As hipóteses de Raito ser Kira eram de cerca de 1%, mas agora, com o que Near…
- Vamos prosseguir. Disseram-me que podemos encontrar o Mello na cave, que é lá que ele construiu o seu quartel-general. É um jovem com grandes ideias.
Desceram as escadas até chegarem a um corredor com cheiro a mofo, húmido e pouco iluminado, com ar de adega.
Ao chegarem à única porta presente, L comentou:
- Watari, isto está cada vez mais estranho. Achas que devíamos bater?
Watari ignorou a pergunta e empurrou a porta que, apesar do seu aspecto pesado, abriu sem ruído.
- Estava a ver que nunca mais chegavam. Devem ter ido ver o Near primeiro, não? Quer dizer que a competição é entre nós os dois. Bem, sempre foi.
Encontravam-se numa divisão tão pouco iluminada quanto o corredor, toda em tons de vermelho, castanho e preto. Contrariamente à sala de Near, esta apenas possuía um computador e uma televisão. Entre o restante mobiliário estava uma cama de aspecto macio, ao fundo da sala, com tamanho suficiente para quatro pessoas. Os seus lençóis eram de seda vermelha e o cobertor era preto.
A voz vinha de um rapaz de cabelo ruivo, sentado num enorme divã. De um dos lados do divã estava um homem com aparência de gorila (“Também deve ter um cérebro de gorila”, pensou L) e, de cada lado de Mello, uma rapariga loira e uma morena, ambas pouco vestidas. Uma das mãos de Mello estava na cintura da loira e a outra na perna da morena.
- Tu sabes porque viemos cá? – perguntou L.
- Claro que sei. Vieste para escolher o teu sucessor, obviamente. Eu ou o Near, não é? Agora que o caso Kira começou, é algo que deve ser feito para o caso de te matarem.
- Certo. Mas acho que podemos vir noutra altura… - disse L, olhando demasiado fixamente para o decote da loira. – Parece-me que estás ocupado neste momento.
- Não, eu estava a contar contigo. Vamo-nos deixar de rodeios, L. Eu quero ganhar. E, para te convencer, os meus métodos são infalíveis – dizendo isto, chegou as duas raparigas mais para si, que começaram aos risinhos. – Já chega de conversa. L, loiras ou morenas?
- Hum, Mello-kun, e se eu for homossexual?
- Bem, nesse caso só há uma opção… Mas penso que o meu guarda-costas não está disposto a isso – Mello sorriu ironicamente. – Vai tu então, já que eu prefiro morenas.
A loira levantou-se fazendo L olhar um pouco melhor para ela. Era pálida, os seus lábios estavam pintados de vermelho e os seus olhos era azuis e brilhantes. Estava vestida de preto, com uma mini-saia e um corpete. Do seu lado do divã, estavam já um par de meias de rede e botas no chão. Levantou-se do divã com um sorriso e aproximou-se de L.
- Olá, eu sou a Naomi, e por hoje sou tua. Aproveita bem.

LOL, Mello é terrivel ^^, irá o L resistir?! xD

Gostei! Continua! xDD

Surpreendente, no mínimo. ^^

Gostei bastante. Escreves bem, sem erros e tudo bem pontuado (faz-me sempre confusão ler algo que tenha erros ou esteja mal pontuado, é por isso que reparo sempre nessas coisinhas. xD)

Mais, sim? ^^

Pelo k eu percebi o L keria era o Mello, teve pouca sorte.

Toui curioso pa saber o k é que a naomi faz ai

ALELUIA! Acabei de passar isto para computador! (Eu escrevo em papel e passo com inúmeras alterações; depois fico sem tempo).

Yagami Raito, se pensaste na relação dos nomes, eu tomei um rumo muuuuuito diferente. Se isto não fosse uma one shot, eu teria considerado isso.

Obrigado terem lido a parte I, e agora a Parte II da fic "A Escolha", aka "O Padrinho", aka "Fic Inofensiva que Eu Consegui Transformar Em Dramalhão Lamechas!"
Espero que gostem!

(PS - eu escrevi esta fic baseada na primeira impressão que tive do Mello. Ele parecia-me um gangster ou chefe da Máfia (o Padrinho... ), logo achei essencial meter aqui estas meninas )

L olhou para a loira de boca aberta.
- E o que é que eu devo fazer contigo?
Naomi olhou para ele, surpreendida.
- Não é óbvio, querido? O que quiseres!
A loira dobrou-se na direcção de L, exibindo o seu grande decote e fazendo beicinho.
- Então, querido? Precisas de ajuda?
Como L parecia incapaz de reacção, Naomi tomou a iniciativa. Começou por lhe beijar o pescoço, subindo uma das mãos pelo peito de L, enquanto que com a outra desapertava a parte da frente do seu corpete.
- Já percebeste o que tens a fazer, ou és assim tão idiota?
Pegou na mão de L e deslocou-a lentamente para o seu seio esquerdo. De repente, L recuou e tirou a mão da sua pele branca.
- Espera, tenho uma dúvida.
Naomi arregalou os olhos e fitou-o. L ficou pensativo e passou um dedo pelos lábios.
- O envolvimento físico de duas pessoas pressupõe que existam sentimentos entre elas. Uma relação carnal começa quando os envolvidos estão apaixonados. Se nós nos conhecemos agora, não somos nada um para o outro. Então, não devíamos fazer isto.
Neste momento, Mello e a morena desenrolaram-se e sentaram-se direitos no divã para ouvir melhor a conversa. Naomi estava de boca aberta, mas respondeu:
- E o que e que isso interessa? É apenas sexo, e é para isso que eu cá estou. O que interessa o que eu sinto, ou o que tu sentes? Aposto que estavas a gostar!
- E tu, estavas?
O silêncio abateu-se sobre a enorme e escura sala. Todos evitaram o olhar uns dos outros. De repente, Naomi deixou-se cair de joelhos no chão, parecendo incapaz de falar. A morena falou, pela primeira vez, por ela:
- Nós andávamos nas ruas, com a gente mais rele. Até que, um dia, Mello nos trouxe para aqui. Desde que cá estamos que não nos falta nada. Não precisamos de aceitar todo o tipo de clientes. Tu até podes ser estranho, mas não pareces ser nenhum pervertido nem tens mau aspecto. Mas não podemos misturar negócios com sentimentos. É esse o nosso dever.
Mello olhava chocado para Naomi, em cuja face lágrimas escorriam abundantemente; ela levou as mãos à sua cara molhada, surpreendida.
- Disse algo de errado? – perguntou L.
- Perguntaste-lhe se era aquilo mesmo que ela queria. Deste-lhe a opção de escolha. São raras as vezes em que somos assim tratadas.
L, parecendo confuso, olhou novamente para Naomi. Finalmente, Mello levantou-se do divã, agarrando a morena por uma mão e estendendo a outra à loira.
- Parece que já chega por hoje. Naomi, vem. Vamos dormir, amanhã estarás melhor. L, está na hora de ires. Isto hoje não correu muito bem – disse Mello, lançando-lhe um olhar feroz.
- Hum, está certo. Vou-me embora – replicou L, voltando as costas.
- Espera!
Naomi arfou, chegando até L. Abraçou-o contra o seu corpo esbelto e sussurou:
- Sinto que te devo algo. Obrigada, talvez.
Beijou-o nos lábios, um beijo inocente cheio de palavras. Olhou-o fixamente por um milésimo de segundo, com os seus brilhantes olhos azuis, e voltou para trás.
- Eu podia ter-me apaixonado!... – sussurrou L, para ninguém.
Caminhou para a porta com ar aparvalhado. Ao abri-la, olhou para trás – Mello estava deitado no centro da cama, com um braço em redor de ambas as raparigas ao seu lado, tapados por um cobertor.
L suspirou e saiu finalmente da sala, encontrando-se com Watari.
- L, está tudo bem? Nunca o vi com uma cara tão estranha.
- Açúcar… Preciso urgentemente de açúcar – respondeu L, com ar de lunático.
Watari vasculhou pequena bolsa de doces que trazia para situações de emergência, uma amostra da que estava na limusina. Tirou de lá dois cubos de açúcar e estendeu-os a L.
- Então, conseguiu tomar a sua decisão?
L pegou nos cubos de açúcar e disse:
- Não, ainda não me consegui decidir. Talvez volte cá um dia, para finalizar as minhas observações.
E devorou-os rapidamente, relembrando o sabor dos lábios da rapariga.

The End

Está feito! Espero que tenham gostado! Comentem por favor!

O L é tão bom rapaz, lolol

Estou a gostar muito, continua! xD

Não acho que ele seja assim tão bom rapaz... Ele é um bocado tapadinho, só isso Mas muito repeitador, aposto que o Raito não faria o mesmo

Eu ia fazer uma RaitoxL, porque sinceramente eu acho que eles estariam perfeitos um para o outro (não me matem...). Deixo isso para o Fujitsu xD
L com Misa não dá porque ela é um bocado burra, portanto tive de me contentar com esta. Mas depois o L morre, portanto não dá para avançar muito mais...

Gomen, SupeRaul, desta não há mais... Mas já tenho três capítulos escritos da minha próxima. Vou já abrir o tópico e depois vou passando os textos para aqui

lol Ficou muito fixe soubeste enquadrar bem esta história na história original.

Agora ja fiquei mais esclarecido do porquê do L n ter decidido que seria o seu sucessor. Até eu teria dúvidas.... Secalhar n tinha assim tantas duvidas ;.)

Ja agora acredito sinceramente que esta é a personalidade do L. Não esperava outra coisa de uma verdadeira fan.

Pena nao haver continuação , mas que uma boa parte da historia foi nos esclarecida por ti, lá isso foi xD

Entao, espero pela tua outra fic ^^ de certeza que será igualmente boa ou melhor ^^
Força!

Sim, o L é um bocado tapado mesmo. xD

Foi curta, mas gostei. ^^ Disseste logo no início que não ias desenvolver muito, mas mesmo assim gostei da forma como foi escrita. <3

Espero pela outra.