Inocência

Bem, esta é um história que já ando a trabalhar a algum tempo.
A Ange conhece, a Shibi também, a Uzukya já ouviu falar dela.
Não falarei muito sobre ela.
Basicamente direi que adoro a personagem principal.
É uma história que começa como uma vida de um adolescente bastante interessante. Parece um high school romance, mas diria que esta história poderá ter muito mais do que à primeira vista parece...(digam lá que não era boa para advetiser XD).
A qualidade de escrita, acho que melhora ao longo dos posts, mas mesmo assim não alterei nada do que já tinha escrito antes.
Espero que gostem! E critiquem por favor =3
Maninha espero que agora sigas a história.


1º Capítulo

Cadmo



Os dias são sempre os mesmos. Vejo-os a passar como apenas dias. Há dezanove anos que é assim. Hoje é apenas um dia como tantos outros. Não, esperem, corrigindo-me a mim mesmo, hoje o dia até tem assim um toque especial. É sexta-feira, ou seja, amanhã vem o meu dia preferido da semana. Aquele dia ao qual eu gosto de chamar o dia N, de Não fazer nada. E como todas as sextas-feiras desde o dia quinze de Setembro, tenho que ficar, ou tentar ficar acordado, a ouvir o que o professor de matemática tem a dizer sobre o seu roteiro académico. Eu realmente se pudesse espancava quem raio fez este horário. Mas quem é que no seu perfeito juízo me enche uma sexta-feira toda? Podiam-me ao menos ceder esta tarde livre. Por falar em espancar, espancava também quem inventou as pontas dos lápis com um sabor tão mau…

-Estás com fome, Cadmo? A matemática abriu-te o apetite, foi? – Deixei cair o lápis com o sobressalto. – Eu gostava de saber em que é que tanto pensas, para em todas as minhas aulas o teu défice de atenção ser pior que o do nosso país. – Peço desculpa, mas não posso deixar de referir o ridículo que é a turma rir-se sempre da mesma piada. É que nem sequer tinha graça.

-Devo pedir desculpa, ou saio já para quebrar a rotina?

-Não abuses, Cadmo, não abuses. Do que é que estamos a falar?

- Matemática, professor? – Risos.

-Hoje estás com piada. É pena é que os exames sejam objectos inanimados, se não, aposto que até choravam de tanto rir com as tuas respostas.

-Estamos a falar de trigonometria e o problema está errado.

-Ai sim? Então vai ao quadro e explica porquê. Não penses que me convences a mim e à turma só com essa resposta retirada dos burburinhos especuladores que ouviste à tua volta.

-Sou alérgico ao pó do giz, professor.

-Pior para ti. Levanta-te e escreve a resolução do problema. – Que chatice. Eu simplesmente odeio isto. Dá demasiado trabalho. Meti as mãos em cima da mesa e arrastei-me pesadamente até ao quadro. Peguei no pau de giz, li o problema e escrevi.

-A resposta é d (a) = 1+ cos a.

Eu também conheço a tua fic! Não era por acaso que também andava a lê-la... LOL

Ah! Sabia que também andava uma Shibiusa no narutofanpt! XD
Gomen ^^

...Nem vais acreditar mas...a personalidade do Cadmo é igualzinha a minha...sem tirar nem por, pareceu ser a minha rotina de vida, lol xD

Continua que estou a gostar! xD

Só isso? *faz birra de quem quer mais*...
Bem, gostei da personalidade do Cadmo e do grande humor desse professor <.<.
E sim desta vez eu sigo a história fica descansada <3

Esta' bastante original.
Continua, estou a gostar ^^

Certo



-Está certo. Não sei o que se passou aqui, mas deves estar grato ao Senhor por este milagre.

-Exacto… – sentei-me com a cabeça apoiada na mão. – O que é que foi Adari? – Senzo Adari era o meu colega de carteira desde o 1º ano. Ainda hoje nos perguntávamos como fora possível termos ficado sempre na mesma turma, até depois de termos mudado de escola.

-O que é que foi isto, Cadmo? Como é que sabias a resposta? Acabámos de dar esta coisa! Estavam todos às aranhas e tu, foi logo?! É que nem sequer estavas a ouvir o que o professor Sato estava a dizer. - Evitei rir na cara dele, já que não me estava a apetecer muito continuar a ser mandado ir ao quadro.

-Oh, vá lá, Adari. Professor Sato.… - Ri-me por causa do nome – Isto é básico.

-Pergunto-me a mim mesmo porque é que não tiras vintes no final do período.

-Queres que te responda, ou deixo-te a falar com a tua voz interior?

-Cadmo…

-Cala-te e toma atenção. – Ele assim o fez. Eu não tirava vintes porque não queria. Nem podia querer. Simplesmente tinha muitas preocupações. Bem, nem por isso.

O resto do dia foi sempre igual. Saí das aulas, almocei, entrei nas aulas de novo, e contei os segundos que faltavam para estas acabarem. Assim que ouvi o toque e ouvi as sagradas palavras “Podem sair”, levantei-me num instante.

-Cadmo!- gritou Adari - Olha a mala…

-Ah sim! Obrigado Adari. – Voltei ao meu lugar e sai da sala, desta vez com a mala às costas. Caminhei apressadamente por entre aqueles corredores sufocantes. O fim do dia escolar era sempre um momento especial. Assim que atravessei o portão da escola suspirei, dizendo a mim mesmo que estava livre. Atravessei a estrada e sentei-me na paragem à espera do autocarro. Assim que este chegou, entrei para fazer a viagem de quinze minutos habitual. Retirei os fones dos ouvidos assim que entrei em casa. Não estava para ouvir a minha mãe reclamar por causa da música alta e eu para a ouvir, tem que ser a altos decibéis.

Coloquei a chave na fechadura e como usualmente gritei:

-Hey, estou em casa!

adoro esta fic *.* vou super á frente no outro lado e simplesmente adoro *.*

Estou a gostar muito, gosto mesmo desse Cadmo xD Afinal encontrei uma diferença entre eu e ele...não percebo nada de trigonometria, lol.

Continua!

Estudando



-Hum? O que foi, Toshikazu? Queres brincar comigo? - Perguntou-me ela estendendo uma das suas bonecas. Sorri-lhe gentilmente.

-Agora não, Karime. Vim-te só perguntar uma coisa. Os pais discutiram hoje, ouviste alguma coisa?

-Sim. Eles berraram assim alto, como vimos uma vez naquele filme. Lembras-te?

-Sim, Karime. Mas foi só isso? Lembras-te sobre o que é que eles estavam a discutir?

-Toshikazu, não é feio fazer queixinhas? Um dia disseste-me que sim. – Muitas das vezes ficava engasgado com estas. Eu não vos disse que ela era inteligente…

-Bem, minha estrela, isto não são queixinhas, estás só a contar ao mano o que ouviste os pais dizerem, para ele não ficar preocupado.

-Preocupado? Se se está preocupado está-se triste não é? Eu não te quero ver triste.

-Karime…

-Eles estavam a discutir sobre alguém.

-Sobre alguém?

-Sim, mas eu não percebi bem. O pai disse que gostava de andar para trás no tempo doze anos. Disse que gostava de voltar ao tempo em que eram felizes. Eu acho que a mãe não gostou, quase que lhe bateu. – Dizer que fiquei chocado era pouco. A revolta que se fez notar dentro de mim foi muito superior ao choque. Como é que ele se atrevia a dizer aquilo da própria filha? O que vale é que ela era demasiado ingénua para perceber quem era realmente o tema da conversa. – Toshikazu?

-Obrigada, Karime. Vá, vai lá brincar.

-Não fui útil para ti, Toshikazu? Devia ter ouvido com mais atenção, agora ficaste triste.

-Ó, Karime…Ajudaste-me muito, vês? Olha para mim a sorrir, já estou muito melhor. – Ela sorriu tão fortemente que me gelou o coração. Tudo bem que ela não era a filha perfeita. Fazia asneiras atrás de asneiras, mas tudo isso era sem intenção. Podia dar algum trabalho, mas a sua ingenuidade era tão grande como a sua inocência. Voltei para o meu quarto ainda com o sabor da revolta na boca. Vou-me distrair um pouco. Peguei nos livros de matemática e comecei a fazer os poucos exercícios que me restavam. Que chatice. Ainda íamos no meio do 2º Período e já tenho que ir comprar mais livros de exercícios.

desculpa a demora ^^
Esta muito fixe xD continua sempre!

claro que está fixe! ela escreve mesmo bem *w*